1931-1940

Com o falecimento de dois padres Estigmatinos e um terceiro doente, no final do ano de 1933, o Conselho, depois de muita relutância, decidiu fechar a casa de Castro e em 1934, após 12 anos de muito trabalho paroquial e missionário, os Estigmatinos deixam a Paróquia de Tibagi, em julho, para enorme tristeza do bispo e do povo.
De um lado, sentimentos de perda, de outro, mudanças promissoras. Como conseqüência dos poucos padres e de sua difícil adaptação ao nosso país, no 23º Capítulo Geral da Congregação, em Roma, foi alterada a Formação no Brasil. Em lugar de enviar estudantes brasileiros para a Itália, toda a Formação ficou por aqui, e mais, passariam a vir estudantes italianos terminar a formação teológica no Brasil. Assim, estes, ao se ordenarem, já estariam adaptados ao país para iniciar o seu apostolado aqui.
Esse foi o caso dos três primeiros professos italianos que chegaram em novembro de 1934, ao Brasil: Ézio Gilimberti, José Anselmi e César Bianco.
Em 1935, os Estigmatinos, como que recuperados do trauma de Castro e Tibagi, adquirem novo fôlego e recebem as Paróquias de Ituiutaba e Uberaba, ambas em Minas Gerias. Ainda nesse ano, colhe-se o primeiro fruto da Formação brasileira: ordenação em Campinas do Padre Osvaldo Casellato.
Em 1936, os Estigmatinos ganham as Paróquias Nossa Senhora das Dores e Santuário do Desterro, ambas em Casa Branca (SP), e outra, Nossa Senhora do Carmo, em Morrinhos (GO).
Acontece o primeiro milagre de Gaspar Bertoni, em maio de 1937, envolvendo o professo José Anselmi, che chegara ao Brasil em 1934. Ele acometido por grave problema gástrico é desenganado pelos médicos da Santa Casa de Rio Claro. Sua fé o move a engolir uma relíliquia do então Servo de Deus Fundador dos Estigmatinos, e ele se recuperou de forma supreendente e inexplicável aos olhos da medicina. Ainda em 1937 o Bispo Dom José Gaspar de Afonseca e Silva benzeu a nova Matriz de São Caetano do Sul (hoje Paróquia Sagrada Família).
O ano de 1938 marcou definitivamente a Formação dos Estigmatinos no Brasil quando eles receberam o que seria o seminário diocesano de Ribeirão Preto.
O Pe. Alexandre Grigolli abre a "Escola Particular São José", em São Caetano do Sul, atual Instituto de Ensino Sagrada Família e hoje dirigida pelo estigmatino Pe. Mário José Filho.
Em 1940 os Estigmatinos assumem a Paróquia de Ipameri (GO), tendo como "vigário" o Pe. Ezio Gislimberti.